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Câncer de Bexiga: E Agora?

Câncer de Bexiga: E Agora?

Câncer de bexiga sintomas

O câncer de bexiga pode apresentar os seguintes sintomas:

  1. Hematúria (presença de sangue na urina) – esse é o sintoma mais comum e pode variar de uma coloração rosada a vermelha intensa.
  2. Dor ou ardência ao urinar.
  3. Frequência urinária aumentada – vontade de urinar com mais frequência do que o habitual.
  4. Urgência urinária – necessidade súbita e intensa de urinar.
  5. Dificuldade em urinar – sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
  6. Dor na região pélvica ou lombar.
  7. Perda de peso inexplicada.

É importante destacar que esses sintomas também podem estar associados a outras condições de saúde, além do câncer de bexiga. Caso você esteja apresentando algum desses sintomas, é recomendado buscar a avaliação de um médico urologista para um diagnóstico adequado.

Câncer de bexiga causas

O câncer de bexiga pode ser causado por uma combinação de fatores, incluindo genética, exposição a substâncias químicas e outros fatores de risco. Algumas das principais causas e fatores de risco associados ao câncer de bexiga incluem:

  1. Tabagismo: O tabagismo é um dos principais fatores de risco para o câncer de bexiga. A exposição aos produtos químicos presentes no tabaco, como o benzopireno, pode danificar as células da bexiga e aumentar o risco de desenvolver câncer.
  2. Exposição a produtos químicos: A exposição ocupacional a substâncias químicas como arsênio, tintas, corantes, solventes, produtos químicos de borracha e produtos de limpeza pode aumentar o risco de desenvolver câncer de bexiga.
  3. Idade e gênero: O câncer de bexiga é mais comum em pessoas mais velhas, sendo raro em pessoas com menos de 40 anos. Além disso, é mais comum em homens do que em mulheres.
  4. Infecções crônicas e inflamação: Infecções crônicas do trato urinário, como infecções por Schistosoma haematobium, e condições inflamatórias da bexiga, como a cistite crônica, podem aumentar o risco de desenvolver câncer de bexiga.
  5. Exposição a radioterapia: Pacientes que receberam tratamento de radioterapia na região pélvica, como parte do tratamento de outros tipos de câncer, podem ter um risco ligeiramente aumentado de desenvolver câncer de bexiga.
  6. Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos, que tiveram câncer de bexiga pode aumentar o risco de desenvolver a doença.

É importante ressaltar que ter um ou mais fatores de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá câncer de bexiga. Muitas pessoas que têm esses fatores de risco não desenvolvem a doença, enquanto outras podem desenvolvê-la sem ter nenhum fator de risco aparente.

Ccâncer de bexiga diagnóstico

O diagnóstico do câncer de bexiga geralmente envolve uma combinação de diferentes exames e procedimentos. Aqui estão alguns dos principais métodos de diagnóstico utilizados:

  1. Histórico médico e exame físico: O médico urologista irá realizar uma entrevista detalhada para obter informações sobre os sintomas, histórico médico e familiar do paciente. Em seguida, será feito um exame físico para verificar possíveis sinais de doença, como inchaço na região da bexiga.
  2. Exame de urina: Uma análise de urina pode ser realizada para detectar a presença de sangue, células cancerígenas ou outras anormalidades que possam sugerir um câncer de bexiga.
  3. Cistoscopia: Nesse procedimento, um cistoscópio flexível é inserido na uretra e na bexiga para permitir a visualização direta do interior da bexiga. Isso permite ao médico verificar a presença de qualquer anormalidade, como tumores ou inflamações.
  4. Biópsia: Se durante a cistoscopia for identificada uma área suspeita, uma amostra de tecido (biópsia) pode ser coletada para análise laboratorial. A biópsia da bexiga é frequentemente realizada durante a cistoscopia, utilizando instrumentos especiais para remover uma pequena quantidade de tecido.
  5. Exames de imagem: Exames como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) podem ser utilizados para visualizar a bexiga, identificar tumores e determinar a extensão do câncer.
  6. Estadiamento: Após o diagnóstico de câncer de bexiga, é importante determinar o estágio da doença para ajudar a orientar o tratamento. Isso geralmente envolve exames adicionais, como exames de imagem, tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) e possivelmente a realização de biópsias em outros órgãos se houver suspeita de metástase.

É importante destacar que o diagnóstico preciso do câncer de bexiga requer a avaliação de um médico especialista, como um urologista ou oncologista. Esses profissionais têm a experiência necessária para realizar os exames corretos e interpretar os resultados de forma adequada.

Tratamentos para câncer de bexiga

O tratamento do câncer de bexiga pode variar dependendo do estágio e da extensão da doença. Alguns dos principais tratamentos utilizados incluem:

  1. Cirurgia: A cirurgia é frequentemente realizada para remover o tumor da bexiga. Os procedimentos podem incluir a ressecção transuretral do tumor (RTU), a cistectomia parcial (remoção de parte da bexiga) ou a cistectomia radical (remoção completa da bexiga).
  2. Quimioterapia: A quimioterapia é frequentemente utilizada no tratamento do câncer de bexiga. Pode ser administrada antes da cirurgia para encolher o tumor, após a cirurgia para eliminar células cancerígenas remanescentes ou em casos avançados para controlar a progressão da doença.
  3. Radioterapia: A radioterapia utiliza feixes de radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas. Pode ser utilizada como tratamento principal em casos selecionados ou combinada com cirurgia ou quimioterapia.
  4. Imunoterapia: A imunoterapia é um tratamento que estimula o sistema imunológico a combater o câncer. Pode envolver a administração de medicamentos que ativam o sistema imunológico para atacar as células cancerígenas.

É importante ressaltar que o tratamento do câncer de bexiga é individualizado e depende das características do tumor e das necessidades específicas de cada paciente.

Câncer de bexiga remoção cirúrgica total ou parcial da bexiga?

A remoção cirúrgica da bexiga é um dos principais tratamentos para o câncer de bexiga, dependendo do estágio e da extensão da doença. Existem duas opções principais de cirurgia para o câncer de bexiga: a cistectomia parcial e a cistectomia radical.

  1. Cistectomia parcial: é um procedimento minimamente invasivo que envolve a remoção de apenas uma parte da bexiga. Geralmente, é usado quando o câncer está em estágio inicial e limitado a uma área específica da bexiga. Após a remoção do tumor, o médico pode realizar um reparo na parede da bexiga ou utilizar técnicas de reconstrução para restaurar a função normal.
  2. Cistectomia radical: Nesse procedimento, a bexiga inteira é removida, juntamente com tecidos adjacentes, como os linfonodos próximos e, em alguns casos, órgãos vizinhos, como a próstata em homens ou o útero e ovários em mulheres. A cistectomia radical é geralmente recomendada para casos de câncer de bexiga mais avançados, nos quais o tumor se espalhou além da bexiga.

Após a remoção da bexiga, é necessário encontrar uma maneira de redirecionar o fluxo de urina do organismo. Existem diferentes opções para isso, incluindo a criação de uma nova conexão urinária (neobexiga) a partir de um segmento do intestino, a criação de uma abertura na parede abdominal para a coleta de urina em uma bolsa externa ou o redirecionamento do ureter para uma abertura na parede abdominal (urostomia).

É importante ressaltar que a decisão sobre o tipo de cirurgia a ser realizada depende de vários fatores, incluindo o estágio do câncer, a saúde geral do paciente, a presença de metástases e a preferência do paciente.

Como detectar câncer de bexiga?

O diagnóstico do câncer de bexiga geralmente envolve uma combinação de exames e procedimentos. Alguns dos métodos comuns usados para detectar o câncer de bexiga incluem:

  1. Exame físico: O médico pode realizar um exame físico para verificar a presença de quaisquer anormalidades na bexiga ou nos órgãos adjacentes. Isso pode incluir um exame pélvico em mulheres e um exame retal em homens.
  2. Exame de urina: Um exame de urina chamado citologia urinária é frequentemente usado para detectar células cancerígenas na urina. Neste teste, uma amostra de urina é examinada ao microscópio para verificar a presença de células anormais.
  3. Cistoscopia: A cistoscopia é um procedimento em que um tubo fino e flexível chamado cistoscópio é inserido através da uretra para examinar diretamente o interior da bexiga. Isso permite que o médico visualize qualquer anormalidade, como tumores, lesões ou áreas suspeitas.
  4. Biópsia: Se durante a cistoscopia for encontrada alguma área suspeita, uma biópsia pode ser realizada. Nesse procedimento, uma pequena amostra de tecido é removida da bexiga para ser examinada em laboratório. Isso ajuda a confirmar o diagnóstico de câncer de bexiga e determinar o tipo e a extensão da doença.

Além desses métodos, em casos mais avançados ou para avaliar a extensão do câncer, podem ser realizados exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) ou ultrassonografia. Esses exames podem ajudar a determinar se o câncer se espalhou para outros órgãos ou tecidos adjacentes.

Câncer de bexiga tem cura?

A cura do câncer de bexiga depende de vários fatores, como o estágio da doença, o tipo de câncer de bexiga, a resposta ao tratamento e as características individuais de cada paciente. Em estágios iniciais, em que o câncer está limitado à mucosa da bexiga, as chances de cura são geralmente mais altas.

O tratamento pode envolver cirurgia para remover o tumor e, em alguns casos, parte ou toda a bexiga. Além disso, podem ser utilizados outros tratamentos como quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, dependendo do estágio e da extensão do câncer.

É importante ressaltar que cada caso é único, e é fundamental que o paciente busque o diagnóstico precoce e siga as orientações do médico oncologista. O acompanhamento regular, o tratamento adequado e a adoção de um estilo de vida saudável podem aumentar as chances de cura e controle do câncer de bexiga.

Câncer de bexiga fase terminal

A fase terminal do câncer de bexiga é caracterizada pela progressão avançada da doença, em que o câncer se espalhou para outras partes do corpo e não responde mais ao tratamento curativo. Nessa fase, o objetivo do cuidado é proporcionar conforto e qualidade de vida ao paciente, controlando os sintomas e minimizando o desconforto causado pela doença.

Os sintomas comuns em estágios avançados do câncer de bexiga incluem dor intensa, dificuldade em urinar, sangramento na urina, perda de peso, fadiga, perda de apetite e comprometimento do funcionamento dos órgãos adjacentes.

O tratamento na fase terminal do câncer de bexiga se concentra no alívio dos sintomas e no suporte aos cuidados paliativos. Isso pode envolver o uso de analgésicos para controlar a dor, intervenções para melhorar a qualidade de vida, como cuidados com a pele e nutrição adequada, e apoio emocional tanto para o paciente quanto para seus familiares.

É importante que o paciente e seus entes queridos discutam abertamente com a equipe médica sobre as opções de tratamento disponíveis, incluindo cuidados paliativos e cuidados de fim de vida, para garantir que as decisões sejam tomadas de acordo com os desejos e necessidades do paciente.

Câncer de bexiga fase terminal sintomas

Na fase terminal do câncer de bexiga, os sintomas podem se tornar mais intensos e generalizados devido à disseminação da doença para outras partes do corpo. Alguns dos sintomas comuns na fase terminal do câncer de bexiga incluem:

  1. Dor intensa: A dor pode ser localizada na região da bexiga, no abdômen ou pélvis, e também pode se espalhar para outras áreas, como costas, ossos ou órgãos vizinhos.
  2. Sangramento na urina: O câncer de bexiga pode causar sangramento na urina, que pode se tornar mais frequente e intenso na fase terminal.
  3. Dificuldade em urinar: O tumor avançado na bexiga pode obstruir o fluxo urinário, resultando em dificuldade ou impossibilidade de urinar.
  4. Perda de peso inexplicada: A progressão da doença pode levar à perda de peso involuntária, devido a alterações metabólicas e diminuição do apetite.
  5. Fadiga extrema: A fadiga é comum em estágios avançados do câncer de bexiga, podendo ser intensa e limitar as atividades diárias.
  6. Comprometimento do funcionamento de outros órgãos: Conforme o câncer de bexiga se espalha para órgãos adjacentes, como os rins, ossos ou pulmões, podem ocorrer sintomas relacionados a esses órgãos, como dor óssea, tosse persistente ou falta de ar.

Ultrassom detecta câncer de bexiga

O ultrassom pode ser usado como uma das ferramentas de diagnóstico para o câncer de bexiga, mas é importante notar que o ultrassom não é o exame mais sensível para detecção precoce dessa doença. O câncer de bexiga é geralmente diagnosticado por meio de uma combinação de exames e procedimentos, que podem incluir:

  1. Exame físico: O médico realiza um exame físico para verificar possíveis anormalidades na bexiga e nos órgãos adjacentes.
  2. Histórico médico e sintomas: O médico questiona o paciente sobre seu histórico médico, incluindo fatores de risco para o câncer de bexiga, e investiga a presença de sintomas relacionados à doença.
  3. Exame de urina: É coletada uma amostra de urina para análise laboratorial, a fim de detectar a presença de células cancerígenas ou outros sinais de anormalidades.
  4. Cistoscopia: Nesse procedimento, um tubo fino e flexível chamado cistoscópio é inserido pela uretra para visualizar a bexiga e examinar possíveis tumores ou outras lesões.
  5. Biópsia: Se forem encontradas áreas suspeitas durante a cistoscopia, pode ser realizada uma biópsia, na qual uma pequena amostra de tecido é retirada da bexiga para análise laboratorial e confirmação do diagnóstico.

O ultrassom pode ser utilizado para auxiliar no diagnóstico do câncer de bexiga, mas é mais comumente usado para avaliar a espessura da parede da bexiga, detectar obstruções do fluxo urinário ou visualizar a presença de cálculos ou outras anomalias. Em alguns casos, o ultrassom pode indicar a presença de um tumor, mas para um diagnóstico definitivo do câncer de bexiga, é necessária a realização da cistoscopia e da biópsia.

É fundamental que qualquer suspeita de câncer de bexiga seja avaliada por um médico especialista, como um urologista, que irá indicar os exames apropriados para um diagnóstico preciso.

Câncer de bexiga em idosos

O câncer de bexiga pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em idosos. A idade avançada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento desse tipo de câncer. Existem algumas razões para isso:

  1. Exposição a fatores de risco ao longo da vida: Com o envelhecimento, é mais provável que os idosos tenham sido expostos a fatores de risco conhecidos para o câncer de bexiga, como o tabagismo e a exposição a produtos químicos cancerígenos no ambiente de trabalho.
  2. Acúmulo de danos ao DNA: Com o tempo, o DNA das células do corpo humano pode sofrer danos acumulativos devido a vários fatores, incluindo radiação, produtos químicos e outros carcinógenos. Esse acúmulo de danos aumenta o risco de desenvolvimento de câncer, incluindo o câncer de bexiga.
  3. Alterações fisiológicas: À medida que envelhecemos, ocorrem alterações no sistema imunológico e no funcionamento das células do corpo. Essas alterações podem influenciar a resposta do organismo ao câncer e sua capacidade de controlar o crescimento de células cancerígenas.

Os sintomas do câncer de bexiga em idosos não diferem significativamente dos sintomas em outras faixas etárias. Os sinais comuns incluem sangue na urina (hematúria), necessidade frequente de urinar, dor ao urinar e sensação de urinar mesmo quando a bexiga está vazia.

É importante que os idosos estejam atentos a esses sintomas e busquem atendimento médico adequado. O diagnóstico precoce é essencial para um melhor prognóstico e tratamento adequado do câncer de bexiga. Os idosos devem consultar um médico regularmente e informar sobre quaisquer sintomas ou preocupações relacionados à saúde da bexiga.

Câncer de bexiga metástase

A metástase no câncer de bexiga ocorre quando as células cancerígenas se espalham além da bexiga para outras partes do corpo. Isso geralmente ocorre quando o câncer está em estágio avançado. As áreas comumente afetadas pela metástase do câncer de bexiga incluem os gânglios linfáticos próximos, o fígado, os pulmões, os ossos e outros órgãos distantes.

Os sintomas da metástase no câncer de bexiga variam dependendo dos órgãos ou tecidos para os quais o câncer se espalhou. Alguns sintomas comuns podem incluir dor óssea, dificuldade respiratória, tosse persistente, perda de peso inexplicada, fraqueza, fadiga e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).

Infelizmente, a presença de metástase no câncer de bexiga geralmente indica um estágio avançado da doença e pode tornar o tratamento mais desafiador. O objetivo do tratamento nessa fase é geralmente controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida.

As opções de tratamento podem incluir quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, terapia direcionada e, em alguns casos, cirurgia para remover tumores metastáticos. O tratamento é individualizado e depende do estado de saúde geral do paciente, da localização e extensão da metástase e de outros fatores específicos de cada caso.

Procedimento médico para câncer de bexiga

Existem diferentes procedimentos médicos disponíveis para o tratamento do câncer de bexiga, e a escolha do procedimento dependerá do estágio e da extensão do câncer, bem como das necessidades individuais de cada paciente. Alguns dos procedimentos comuns para o câncer de bexiga incluem:

  1. Ressecção transuretral da bexiga (RTU): É o procedimento mais comum para tratar o câncer de bexiga em estágios iniciais. Envolve a remoção do tumor da bexiga usando um instrumento chamado ressectoscópio, que é inserido pela uretra. A RTU pode ser realizada tanto para fins diagnósticos quanto terapêuticos.
  2. Cistectomia parcial: É a remoção cirúrgica de parte da bexiga que contém o tumor. Geralmente é feita quando o tumor é superficial e limitado a uma área específica da bexiga.
  3. Cistectomia radical: É a remoção completa da bexiga. Pode ser necessária quando o câncer está em estágios mais avançados ou se há múltiplos tumores na bexiga. Após a remoção da bexiga, uma nova forma de armazenamento urinário, como uma bolsa de urina externa (urostomia) ou uma nova conexão com o intestino (neobexiga), pode ser criada para permitir a eliminação da urina.
  4. Quimioterapia intravesical: Envolve a administração de medicamentos quimioterápicos diretamente na bexiga através de um cateter, após a ressecção transuretral do tumor. Essa forma de quimioterapia é usada para tratar o câncer superficial de bexiga e reduzir o risco de recorrência.
  5. Radioterapia: Pode ser usada como tratamento principal em casos selecionados de câncer de bexiga ou combinada com cirurgia. A radioterapia usa feixes de radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas ou impedir seu crescimento.
  6. Imunoterapia: Envolve o uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico a combater as células cancerígenas. A imunoterapia pode ser usada como tratamento para o câncer de bexiga avançado ou em casos em que outros tratamentos não foram eficazes.

É importante destacar que o tratamento do câncer de bexiga é individualizado e depende de vários fatores, como estágio do câncer, saúde geral do paciente e preferências pessoais. O médico especialista, como um urologista ou oncologista, irá avaliar a situação de cada paciente e recomendar o melhor plano de tratamento.

Exame de urina detecta câncer de bexiga

O exame de urina pode ser útil na detecção de câncer de bexiga, mas não é capaz de fornecer um diagnóstico definitivo. O exame de urina pode ajudar a identificar certos sinais que levantam suspeita de câncer de bexiga, como a presença de sangue na urina (hematúria), células cancerígenas ou alterações nas células urinárias. No entanto, para confirmar o diagnóstico, são necessários outros exames complementares.

Os principais exames utilizados para diagnosticar o câncer de bexiga incluem:

  1. Cistoscopia: É um procedimento no qual um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta (cistoscópio) é inserido pela uretra para visualizar diretamente a bexiga. Isso permite ao médico examinar a bexiga em detalhes e identificar possíveis tumores ou outras anormalidades.
  2. Biópsia: Durante a cistoscopia, o médico pode coletar pequenas amostras de tecido da bexiga para análise em laboratório. Essas amostras são examinadas por um patologista, que determinará se há presença de células cancerígenas.
  3. Exames de imagem: São realizados para avaliar a extensão do câncer e se há metástases. Os exames de imagem comuns incluem ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM).
  4. Testes urinários específicos: Alguns testes urinários podem ser realizados para detectar marcadores tumorais específicos associados ao câncer de bexiga, como o antígeno específico da bexiga (BTA) e a citoqueratina 20 (CK20). Esses testes podem fornecer informações adicionais sobre a presença do câncer. Mas rotineiramente não são muito utilizados.

Medicamento para câncer de bexiga

O tratamento do câncer de bexiga depende do estágio e da extensão da doença, além de outros fatores individuais do paciente. O tratamento pode envolver uma combinação de diferentes abordagens, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo.

Os medicamentos utilizados no tratamento do câncer de bexiga variam de acordo com o tipo e estágio do câncer, bem como das características individuais do paciente. Alguns exemplos de medicamentos comumente usados no tratamento do câncer de bexiga incluem:

  1. BCG (Bacilo de Calmette-Guérin): É uma imunoterapia intravesical, na qual o BCG, uma bactéria enfraquecida, é administrado diretamente na bexiga para estimular o sistema imunológico a combater as células cancerígenas.
  2. Quimioterapia: Diversos medicamentos quimioterápicos podem ser utilizados no tratamento do câncer de bexiga, tanto isoladamente como em combinação. Exemplos incluem a cisplatina, gemcitabina, mitomicina C e carboplatina.
  3. Inibidores de checkpoint imunológico: Medicamentos como pembrolizumabe, atezolizumabe e nivolumabe são exemplos de inibidores de checkpoint imunológico que ajudam a fortalecer a resposta imunológica do organismo contra as células cancerígenas.
  4. Terapia-alvo: Em casos específicos, terapias-alvo podem ser usadas para tratar o câncer de bexiga. Exemplos incluem medicamentos como o erlotinibe e o ramucirumabe, que atuam em alvos moleculares específicos nas células cancerígenas.

Tumor bexiga tamanho

O tamanho do tumor de bexiga pode variar consideravelmente e é um dos fatores importantes na avaliação do estágio e tratamento do câncer de bexiga. O tamanho do tumor é geralmente medido em centímetros (cm) e pode ser determinado por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), ou por meio de avaliação direta durante a cirurgia.

Os tumores de bexiga são classificados em diferentes estágios, que podem ajudar a determinar o tamanho do tumor e a sua extensão. Os estágios mais comuns são:

  • Estágio 0: Carcinoma in situ (CIS), também conhecido como carcinoma de células transicionais de alto grau não invasivo. Nesse estágio, as células cancerígenas estão presentes apenas no revestimento interno da bexiga, sem invadir a parede muscular.
  • Estágio I: O tumor é considerado não invasivo e está limitado à camada interna da bexiga (mucosa).
  • Estágio II: O tumor invade a camada muscular da parede da bexiga.
  • Estágio III: O tumor invade as camadas mais profundas da parede da bexiga e pode se estender para tecidos vizinhos, como próstata (em homens) ou útero/vagina (em mulheres).
  • Estágio IV: O tumor se estende além da bexiga, afetando órgãos vizinhos, como ureteres, uretra, próstata, útero, vagina ou linfonodos distantes. Esse estágio também é conhecido como câncer de bexiga metastático.

É importante lembrar que o tamanho do tumor não é o único fator considerado na avaliação e tratamento do câncer de bexiga. A localização, extensão, grau de agressividade das células cancerígenas e envolvimento de estruturas adjacentes também são levados em conta. O médico especialista, como o oncologista ou urologista, irá avaliar todos esses aspectos para determinar o estágio e elaborar o plano de tratamento mais adequado para cada caso.

Imunoterapia para câncer de bexiga

A imunoterapia é uma opção de tratamento importante para o câncer de bexiga, especialmente em casos avançados ou metastáticos. A imunoterapia visa fortalecer o sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas.

No caso específico do câncer de bexiga, um tipo de imunoterapia frequentemente utilizado é a terapia com inibidores de checkpoint imunológico. Esses medicamentos bloqueiam as proteínas PD-1 ou PD-L1, que são responsáveis por inibir a resposta imunológica do organismo. Ao bloquear essas proteínas, a imunoterapia permite que as células de defesa do corpo reconheçam e ataquem as células cancerígenas da bexiga.

Os medicamentos mais comuns utilizados na imunoterapia para câncer de bexiga incluem o pembrolizumabe, atezolizumabe, nivolumabe e durvalumabe. Esses medicamentos podem ser utilizados isoladamente ou em combinação com outros tratamentos, como a quimioterapia.

A imunoterapia tem demonstrado resultados promissores no tratamento do câncer de bexiga, especialmente em pacientes que não respondem ou apresentam recidiva após a quimioterapia convencional. No entanto, a resposta ao tratamento pode variar de acordo com o estágio e características individuais do paciente.

É importante ressaltar que a imunoterapia pode ter efeitos colaterais, como fadiga, erupções cutâneas, diarreia, alterações hormonais e problemas no fígado. O acompanhamento médico regular e a comunicação de quaisquer sintomas ou efeitos colaterais são fundamentais durante o tratamento com imunoterapia.

Cada caso é único, e a decisão sobre o uso da imunoterapia e o regime de tratamento adequado deve ser discutida entre o paciente e uma equipe médica especializada, levando em consideração os aspectos individuais do paciente, incluindo o estágio do câncer, a saúde geral e outros fatores relevantes.

Ccâncer de bexiga em jovens

Embora o câncer de bexiga seja mais comum em pessoas mais velhas, ele também pode afetar jovens, embora seja relativamente raro nessa faixa etária. Existem alguns fatores de risco associados ao câncer de bexiga em jovens, como exposição a certas substâncias químicas, história familiar de câncer de bexiga, infecções recorrentes do trato urinário e certas condições médicas, como anomalias congênitas do trato urinário.

Os sintomas do câncer de bexiga em jovens podem ser semelhantes aos observados em pessoas mais velhas e podem incluir sangue na urina, dor ao urinar, vontade frequente de urinar, dor na região pélvica e perda de peso inexplicada.

O diagnóstico do câncer de bexiga em jovens envolve uma série de exames, como exame físico, exame de urina, exame de imagem (como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e cistoscopia, que é um procedimento em que um tubo fino e flexível é inserido na uretra para examinar a bexiga.

O tratamento do câncer de bexiga em jovens depende do estágio da doença, mas geralmente envolve a remoção cirúrgica do tumor, seguida ou não de radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a resposta ao tratamento e detectar quaisquer sinais de recorrência.

Tipos de câncer de bexiga

Existem diferentes tipos de câncer de bexiga, classificados com base no tipo de células afetadas. Os tipos mais comuns de câncer de bexiga são:

  1. Carcinoma de células de transição (também conhecido como carcinoma urotelial): É o tipo mais comum de câncer de bexiga e se origina nas células que revestem o interior da bexiga. Pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário, incluindo os rins e ureteres.
  2. Carcinoma de células escamosas: Este tipo de câncer se desenvolve nas células escamosas que revestem a bexiga. É mais comum em pessoas que têm uma história de infecções crônicas da bexiga ou que foram expostas a certos produtos químicos tóxicos.
  3. Adenocarcinoma: É um tipo menos comum de câncer de bexiga que se origina nas células glandulares da bexiga. Geralmente está associado a condições como cistite glandular e refluxo vesicoureteral.

Além desses tipos principais, existem outros subtipos mais raros de câncer de bexiga, como carcinoma de pequenas células e sarcoma. Cada tipo de câncer de bexiga tem características distintas em termos de crescimento, disseminação e resposta ao tratamento.

O diagnóstico do tipo específico de câncer de bexiga é determinado por meio de exames de biópsia, nos quais amostras de tecido são coletadas e examinadas por um patologista. Essa informação é fundamental para o planejamento do tratamento adequado, levando em consideração o tipo, estágio e outras características do câncer de bexiga.

Quimioterapia para câncer de bexiga

A quimioterapia é um dos tratamentos utilizados para o câncer de bexiga em diferentes estágios da doença. Ela envolve o uso de medicamentos que destroem ou inibem o crescimento das células cancerígenas.

No câncer de bexiga, a quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas:

  1. Quimioterapia neoadjuvante: É realizada antes da cirurgia para remover o tumor. O objetivo é reduzir o tamanho do tumor e destruir as células cancerígenas que podem estar presentes em outras partes da bexiga ou em linfonodos próximos.
  2. Quimioterapia adjuvante: É administrada após a cirurgia para remover o tumor. Ajuda a destruir as células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recorrência.
  3. Quimioterapia sistêmica: É usada quando o câncer de bexiga está em estágio avançado ou se disseminou para outras partes do corpo. Os medicamentos quimioterápicos são administrados por via intravenosa ou oral e entram na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em todo o corpo.

A escolha dos medicamentos quimioterápicos depende do estágio do câncer de bexiga, da saúde geral do paciente e de outros fatores individuais. A quimioterapia pode ser utilizada isoladamente ou em combinação com outros tratamentos, como cirurgia ou radioterapia.

É importante ressaltar que a quimioterapia pode causar efeitos colaterais, como fadiga, náuseas, perda de cabelo e diminuição da contagem de células sanguíneas. No entanto, existem medidas para controlar e minimizar esses efeitos colaterais, e cada paciente é monitorado de perto durante o tratamento.

O tratamento com quimioterapia para câncer de bexiga é individualizado e deve ser discutido com o médico especialista, levando em consideração a situação específica de cada paciente.

Câncer de bexiga e de rim

O câncer de bexiga e o câncer de rim são dois tipos diferentes de câncer que afetam o sistema urinário. Embora ambos possam ocorrer nos órgãos urinários, eles têm características distintas.

O câncer de bexiga é um tipo de câncer que se desenvolve nas células da bexiga, que é o órgão responsável por armazenar a urina antes de ser eliminada do corpo. Os principais fatores de risco para o câncer de bexiga incluem o tabagismo, a exposição a certos produtos químicos tóxicos, infecções recorrentes do trato urinário, histórico familiar de câncer de bexiga e idade avançada. Os sintomas comuns do câncer de bexiga incluem sangue na urina, dor ao urinar, necessidade frequente de urinar e dor na região pélvica. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames como citologia urinária, cistoscopia e biópsia.

Já o câncer de rim, também conhecido como carcinoma de células renais, é um tipo de câncer que se origina nos rins. Ele geralmente começa nas células que revestem os túbulos renais responsáveis pela filtração do sangue e pela produção da urina. Fatores de risco para o câncer de rim incluem tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, história familiar de câncer de rim e certas doenças genéticas. Muitas vezes, o câncer de rim não apresenta sintomas em estágios iniciais, mas, à medida que progride, pode causar dor nas costas ou no flanco, sangue na urina, fadiga, perda de peso inexplicada e inchaço nas pernas. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e confirmado por biópsia.

O tratamento do câncer de bexiga e do câncer de rim depende do estágio da doença e de outros fatores individuais, como a saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remoção do tumor, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou terapia-alvo, que são direcionadas para células específicas do câncer. O plano de tratamento é determinado pelo médico com base em uma avaliação completa do paciente.

Tumor bexiga benigno

Um tumor benigno na bexiga é um crescimento anormal de células que não é canceroso e não se espalha para outras partes do corpo. Esses tumores são geralmente não invasivos, o que significa que permanecem confinados à camada interna da bexiga, conhecida como mucosa.

O tipo mais comum de tumor benigno da bexiga é chamado de pólipo da bexiga. Esses pólipos são pequenos crescimentos que se projetam da mucosa da bexiga e geralmente são detectados durante exames de imagem ou cistoscopias realizadas por outros motivos.

Os sintomas de um tumor benigno da bexiga podem variar, mas frequentemente incluem sangue na urina (hematúria), necessidade frequente de urinar, dor ou desconforto ao urinar e sensação de urgência para urinar.

O tratamento para um tumor benigno da bexiga geralmente envolve a remoção cirúrgica do pólipo ou do tumor. Isso pode ser feito durante um procedimento chamado de ressecção transuretral da bexiga (RTU), no qual um instrumento é inserido pela uretra para remover o tumor.

Após o tratamento, é importante acompanhar regularmente o paciente para garantir que não haja recorrência do tumor ou desenvolvimento de tumores malignos. É essencial seguir as recomendações do médico e realizar os exames de acompanhamento necessários.

Lembrando que apenas um profissional de saúde qualificado, como um urologista, pode fornecer um diagnóstico preciso e recomendar o tratamento mais adequado para um tumor benigno da bexiga.

Como saber se o câncer de bexiga está avançado?

A determinação do estágio avançado do câncer de bexiga é feita com base em vários fatores, incluindo o tamanho do tumor, a profundidade da invasão nas camadas da bexiga e a presença de metástases em outros órgãos. Aqui estão alguns indicadores que podem ajudar a determinar se o câncer de bexiga está em estágio avançado:

  1. Invasão da parede da bexiga: Se o câncer se espalhou para camadas mais profundas da parede da bexiga, como o músculo da bexiga, indica um estágio mais avançado.
  2. Invasão de tecidos adjacentes: Se o câncer se espalhou para tecidos próximos à bexiga, como próstata, útero, vagina ou parede pélvica, indica um estágio mais avançado.
  3. Metástases: A presença de metástases em outros órgãos, como os linfonodos, ossos, pulmões ou fígado, indica um estágio avançado do câncer de bexiga.
  4. Recorrência: Se o câncer de bexiga retornar após o tratamento inicial, pode indicar um estágio avançado da doença.

Além disso, os sintomas também podem fornecer pistas sobre a progressão do câncer de bexiga. Se você apresentar sintomas como dor lombar persistente, perda de peso inexplicada, fadiga extrema, inchaço nas pernas ou sangue na urina de forma recorrente, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados.

O diagnóstico preciso do estágio avançado do câncer de bexiga requer avaliação médica especializada, como exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância magnética) e possivelmente uma biópsia para análise do tecido tumoral. É fundamental consultar um urologista ou oncologista para receber orientação adequada e tratamento específico para o estágio do câncer de bexiga.

Bcg para cancer de bexiga

A terapia intravesical com BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é um tratamento comumente utilizado para o câncer de bexiga não invasivo de alto risco ou carcinoma in situ. O BCG é uma forma enfraquecida da bactéria Mycobacterium bovis, que é utilizada como uma vacina contra a tuberculose. No tratamento do câncer de bexiga, o BCG é instilado diretamente na bexiga através de um cateter.

A terapia com BCG tem como objetivo estimular o sistema imunológico para combater as células cancerígenas na bexiga. O BCG ativa as células imunológicas presentes na bexiga, desencadeando uma resposta imune local. Isso pode ajudar a destruir as células cancerígenas presentes na mucosa da bexiga e prevenir a recorrência ou progressão do câncer.

A terapia com BCG geralmente é administrada em ciclos semanais, por um período de 6 semanas. O paciente retém o BCG na bexiga por aproximadamente 2 horas antes de liberá-lo na urina. Durante esse período, é importante evitar a micção e seguir as orientações do médico.

Embora a terapia com BCG seja eficaz para muitos pacientes, pode causar efeitos colaterais, como irritação da bexiga, aumento da frequência urinária, sangue na urina e sintomas semelhantes aos da gripe. Em casos raros, podem ocorrer infecções sistêmicas mais graves.

Cancer de bexiga e tabagismo

O tabagismo é um fator de risco significativo para o desenvolvimento do câncer de bexiga. Estudos têm mostrado uma forte associação entre fumar cigarros e o aumento do risco de câncer de bexiga. Acredita-se que as substâncias químicas tóxicas presentes no tabaco, como os carcinógenos, sejam responsáveis por danificar as células da bexiga e causar mutações que podem levar ao desenvolvimento do câncer.

Quando uma pessoa fuma, as substâncias tóxicas são absorvidas pela corrente sanguínea e passam pelos rins, onde são filtradas e concentradas na urina. Essas substâncias químicas prejudiciais entram em contato direto com o revestimento interno da bexiga, causando danos às células e aumentando o risco de desenvolvimento do câncer.

Além disso, o tabagismo também pode afetar negativamente o sistema imunológico, tornando o organismo menos capaz de combater o crescimento e a propagação das células cancerígenas.

É importante ressaltar que parar de fumar pode reduzir significativamente o risco de desenvolver câncer de bexiga. Mesmo após anos de tabagismo, a cessação do hábito pode diminuir gradualmente o risco ao longo do tempo. Portanto, se você fuma, é altamente recomendado que procure ajuda e suporte para parar de fumar o mais cedo possível, a fim de proteger sua saúde e reduzir os riscos associados ao câncer de bexiga e a outras condições relacionadas ao tabagismo.

Tumor na bexiga

Um tumor na bexiga se refere ao crescimento anormal e descontrolado de células no tecido da bexiga. Existem diferentes tipos de tumores na bexiga, sendo o mais comum o carcinoma de células de transição, também conhecido como carcinoma urotelial. Esse tipo de tumor se origina nas células que revestem a parede interna da bexiga.

Os sintomas mais comuns de um tumor na bexiga incluem:

  1. Hematúria: presença de sangue na urina, que pode variar de leve a intensa.
  2. Dor ao urinar.
  3. Necessidade frequente de urinar.
  4. Sensação de urgência em urinar.
  5. Dor na região pélvica ou nas costas.
  6. Perda de peso inexplicada.
  7. Fadiga ou fraqueza.

O diagnóstico de um tumor na bexiga geralmente envolve a realização de exames, como exame de urina para detectar a presença de sangue ou células anormais, cistoscopia (exame visual da bexiga), biópsia (remoção de uma pequena amostra de tecido para análise) e exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).

O tratamento do tumor na bexiga depende do estágio e da extensão do câncer, assim como das características individuais do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia ou uma combinação dessas modalidades, dependendo do caso.

Tumor de 5 cm na bexiga

Um tumor de 5 cm na bexiga geralmente indica um tamanho considerável e pode indicar um estágio avançado do câncer. No entanto, o tamanho do tumor por si só não é o único fator que determina a extensão da doença. É necessário realizar uma avaliação completa para determinar o estágio do câncer e o seu grau de agressividade.

Além do tamanho do tumor, outros aspectos que são levados em consideração para determinar o estágio do câncer de bexiga incluem a presença de invasão na parede da bexiga, envolvimento de linfonodos próximos ou metástases para outros órgãos.

O tratamento para um tumor de 5 cm na bexiga dependerá do estágio do câncer e das características individuais do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remoção do tumor, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia. O médico especialista, geralmente um urologista ou oncologista, avaliará o caso e recomendará a melhor abordagem terapêutica.

Tumor benigno na bexiga sangra?

Embora a maioria dos tumores na bexiga sejam malignos (câncer de bexiga), também é possível ter um tumor benigno na bexiga, como pólipos ou papilomas. Embora esses tumores não sejam cancerosos, eles ainda podem causar sintomas, como sangramento.

O sangramento é um sintoma comum associado aos tumores na bexiga, tanto benignos quanto malignos. Quando um tumor está presente na parede da bexiga e irrita os tecidos circundantes, pode causar sangramento durante a micção. O sangramento pode variar em quantidade, desde pequenas quantidades visíveis apenas ao limpar após urinar até sangramento mais significativo.

É importante consultar um médico se você estiver apresentando sangramento na urina, independentemente de ser causado por um tumor benigno ou maligno. O médico poderá realizar uma avaliação adequada e realizar os exames necessários, como exame de urina, ultrassom ou cistoscopia, para determinar a causa do sangramento e o tipo de tumor, se houver.

O tratamento para tumores benignos na bexiga pode variar e geralmente envolve a remoção do tumor por meio de cirurgia endoscópica. O médico irá considerar o tamanho, a localização e as características do tumor ao determinar o melhor plano de tratamento.

Tumor na bexiga com sangramento

A presença de um tumor na bexiga com sangramento é um sintoma preocupante que deve ser avaliado por um médico. O sangramento na urina, conhecido como hematúria, é um dos principais sinais de alerta do câncer de bexiga, mas também pode ocorrer em outros distúrbios da bexiga.

Quando um tumor está presente na bexiga, pode causar irritação nos tecidos e resultar em sangramento durante a micção. O sangramento pode variar em intensidade, desde pequenas quantidades de sangue visíveis na urina até sangue mais evidente.

É importante que você consulte um médico imediatamente se estiver apresentando sangramento na urina. O médico poderá realizar uma avaliação completa, que pode incluir exame físico, análise de histórico médico, exames de imagem (como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e cistoscopia, que é um procedimento para visualizar diretamente o interior da bexiga.

O tratamento para um tumor na bexiga com sangramento dependerá do tipo, tamanho e estágio do tumor. Pode envolver cirurgia para remoção do tumor, terapia com medicamentos, radioterapia ou quimioterapia, dependendo do caso específico. O objetivo do tratamento é controlar o câncer, aliviar os sintomas e preservar a função da bexiga, sempre que possível.

Cancer de bexiga tomografia

A tomografia computadorizada é uma das técnicas de imagem utilizadas no diagnóstico e acompanhamento do câncer de bexiga. Através da tomografia computadorizada, é possível obter imagens detalhadas da região pélvica, incluindo a bexiga, para identificar possíveis tumores, avaliar o tamanho, a localização e a extensão do câncer.

Durante o exame de tomografia computadorizada, o paciente é posicionado em uma mesa que desliza para dentro de um equipamento de tomografia. Em seguida, uma série de imagens em cortes transversais é obtida através da emissão de raios X controlados por um computador. Essas imagens são processadas e podem ser visualizadas em 2D ou 3D, permitindo ao médico analisar a estrutura da bexiga e identificar possíveis tumores ou outras anormalidades.

A tomografia computadorizada é especialmente útil para avaliar a extensão do câncer de bexiga, se ele se espalhou para os tecidos adjacentes ou para os linfonodos próximos. Além disso, pode ser utilizada para monitorar a resposta ao tratamento e detectar possíveis recidivas.

É importante ressaltar que a realização da tomografia computadorizada para o diagnóstico ou acompanhamento do câncer de bexiga é indicada pelo médico especialista, que levará em consideração a história clínica do paciente, os sintomas apresentados e outros exames complementares. O médico irá avaliar os benefícios do exame em relação aos riscos e possíveis efeitos colaterais da exposição à radiação.

Ccancer de bexiga estadiamento

O estadiamento do câncer de bexiga é um processo utilizado para determinar a extensão do tumor e avaliar se houve disseminação para outras partes do corpo. O estadiamento ajuda a definir o tratamento mais adequado e a prever o prognóstico do paciente. Existem diferentes sistemas de estadiamento utilizados para o câncer de bexiga, sendo os mais comuns o sistema TNM e o sistema de estadiamento de tumor, nódulo e metástase (TNM).

O sistema TNM leva em consideração três fatores principais:

  1. Tumor (T): Avalia o tamanho e a profundidade do tumor na parede da bexiga e se ele se espalhou para estruturas próximas, como a próstata ou o útero.
  2. Linfonodos (N): Analisa se o câncer se disseminou para os linfonodos próximos à bexiga.
  3. Metástase (M): Verifica se o câncer se espalhou para outras partes do corpo além da bexiga, como ossos, pulmões ou fígado.

Com base nessas informações, o câncer de bexiga é estadiado em diferentes categorias, geralmente variando de estágio 0 a estágio IV. O estágio 0 refere-se a tumores não invasivos que estão confinados à camada mais interna da bexiga. Já o estágio IV indica que o câncer se disseminou para órgãos distantes.

Além do estadiamento TNM, outros fatores podem ser considerados na avaliação do câncer de bexiga, como o grau histológico do tumor, que indica o quão agressivo é o câncer com base na aparência das células cancerígenas ao microscópio.

O estadiamento adequado do câncer de bexiga é essencial para o planejamento do tratamento e para determinar as opções terapêuticas mais adequadas, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia. Cabe ao médico oncologista avaliar cada caso individualmente e realizar os exames necessários para estabelecer o estadiamento correto e definir o plano de tratamento mais adequado para o paciente.

Cancer de bexiga doi?

Sim, o câncer de bexiga pode causar dor, mas nem sempre é o caso. A presença de dor na região pélvica ou na região inferior das costas pode ser um sintoma do câncer de bexiga, especialmente quando o tumor é invasivo ou está em estágios avançados. Outros sintomas associados ao câncer de bexiga incluem:

  • Sangue na urina (hematúria) – este é um dos sintomas mais comuns e pode variar de uma coloração rosada a uma coloração intensamente vermelha.
  • Frequência urinária aumentada.
  • Sensação de urgência para urinar.
  • Dor ou desconforto ao urinar.
  • Dificuldade em urinar.
  • Sensação de não esvaziar completamente a bexiga.
  • Perda de peso inexplicada.
  • Fadiga.

Câncer de bexiga ureterossigmoidostomia

A ureterossigmoidostomia é um procedimento cirúrgico que envolve a conexão do ureter (tubo que leva a urina dos rins à bexiga) diretamente ao cólon sigmoide (parte final do intestino grosso). Geralmente, é uma opção de tratamento utilizada quando a bexiga não está mais funcional ou precisa ser removida devido a condições como câncer de bexiga avançado.

No caso específico desse tumor, a ureterossigmoidostomia pode ser realizada quando a bexiga é removida cirurgicamente (cistectomia radical) e é necessário estabelecer uma nova rota para o escoamento da urina a partir dos ureteres. Nesse procedimento, os ureteres são direcionados para o cólon sigmoide, onde a urina é eliminada através das fezes.

A ureterossigmoidostomia é uma técnica complexa e deve ser realizada por um urologista experiente. É importante ressaltar que esse procedimento não é a opção de tratamento padrão para o câncer vesical, e sua utilização é avaliada caso a caso, levando em consideração a saúde geral do paciente, o estágio do câncer e outras condições clínicas relevantes.

Câncer de bexiga cistoprostatectomia

A cistoprostatectomia é um procedimento cirúrgico utilizado no tratamento do câncer de bexiga em estágios avançados, quando o tumor se estende para a próstata ou quando há câncer de próstata associado ao câncer de bexiga. Consiste na remoção completa da bexiga e da próstata em homens.

Durante a cistoprostatectomia, o cirurgião faz uma incisão na região inferior do abdômen para acessar a bexiga e a próstata. Em seguida, a bexiga é removida juntamente com a próstata e as vesículas seminais. Dependendo do caso, os linfonodos próximos também podem ser removidos para análise posterior.

Após a remoção da bexiga e da próstata, é necessário criar uma nova rota para a urina, permitindo que ela seja eliminada do corpo. Existem diferentes técnicas de reconstrução do trato urinário após a cistoprostatectomia, como a criação de uma neobexiga (bexiga artificial) ou uma ileal conduit (um segmento do intestino é utilizado para desviar a urina para uma abertura criada na parede abdominal, onde é coletada em uma bolsa externa).

A cistoprostatectomia é uma cirurgia complexa que requer habilidade e experiência por parte do cirurgião. Ela tem como objetivo remover todo o tecido cancerígeno e prevenir a disseminação do câncer para outras regiões do corpo. Após a cirurgia, os pacientes podem necessitar de acompanhamento e tratamentos adicionais, como radioterapia ou quimioterapia, dependendo do estágio e características do câncer.

É possível consultar pelo plano de saúde?

sim, realizo atendimentos e cirurgias por diversos planos de saúde assim, como pelo saúde Bradesco, Amil, Sulamerica.

É possível realizar a cirurgia de bexiga pelo plano de saúde?

Sim, conseguimos realizar algumas cirurgias pela maioria dos planos de saúde.

Cirurgias nos principais hospitais de BH ( Mater Dei Bh, Vila da Serra, Uromaster) e clínica de urologia BH.

Procure sempre seu urologista, e mantenha seus exames em dia. Urologista BH, Uro BH, urologista em Nova Serrana, Urologista em Pará de Minas, Urologista Pitangui.

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