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Doença de Peyronie: Causas, Sintomas e Tratamento

doença de peyronie

A doença de Peyronie é uma condição caracterizada pela formação de tecido cicatricial (placas fibrosas) no pênis, levando à curvatura peniana anormal. Essa curvatura pode causar dor e dificultar a atividade sexual, além de impactar a autoestima e a qualidade de vida. A seguir, conheça mais sobre as causas, sintomas e principais opções de tratamento dessa condição.


O que é a Doença de Peyronie?

A doença de Peyronie ocorre quando o tecido cicatricial se forma sob a pele do pênis, geralmente em um dos lados da haste. Essa fibrose provoca uma curvatura durante a ereção, que pode variar de leve a severa, dependendo do tamanho e da localização da placa. Em alguns casos, a curvatura é acompanhada de dor, especialmente na fase inicial da condição.


Causas da Doença de Peyronie

As causas exatas da doença de Peyronie não são totalmente conhecidas, mas alguns fatores contribuem para seu desenvolvimento:

  • Microtraumas repetitivos: Pequenos traumas ou lesões no pênis, que podem ocorrer durante atividades sexuais ou outros impactos, são apontados como causas possíveis. Esses traumas, ao cicatrizar de forma anormal, podem resultar na formação de placas fibrosas.
  • Predisposição genética: Homens com histórico familiar de Peyronie têm mais probabilidade de desenvolver a condição.
  • Doenças do tecido conjuntivo: Homens com condições como Dupuytren (contratura que afeta as mãos) têm maior risco de desenvolver Peyronie.
  • Fatores de risco: Idade avançada, diabetes e hipertensão aumentam o risco da doença.

Sintomas da Doença de Peyronie

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem evoluir com o tempo. Os mais comuns incluem:

  • Curvatura peniana: Durante a ereção, o pênis curva para um lado, dificultando a penetração em casos mais severos.
  • Dor: A dor pode ocorrer tanto na fase inicial da doença quanto durante a ereção, mas tende a diminuir com o tempo.
  • Tecido endurecido: É possível sentir áreas endurecidas ou nódulos sob a pele do pênis, correspondentes às placas fibrosas.
  • Disfunção erétil: Em alguns casos, a Peyronie está associada à dificuldade de manter uma ereção, causada tanto pela curvatura quanto pela ansiedade associada.

Fases da Doença de Peyronie

A doença de Peyronie é dividida em duas fases:

  1. Fase aguda (ativa):
    • Dura entre 6 e 18 meses, quando as placas estão em formação e a curvatura pode aumentar.
    • A dor é mais comum nessa fase.
  2. Fase crônica:
    • A formação de cicatrizes se estabiliza e a curvatura deixa de progredir.
    • A dor geralmente diminui, e o tratamento pode focar na correção da curvatura.

Opções de Tratamento para Doença de Peyronie

  1. Medicamentos:
    • Oral: Alguns medicamentos, como vitamina E e pentoxifilina, são usados para aliviar os sintomas, mas com eficácia limitada.
    • Injeções intralesionais: Colagenase e verapamil são aplicados diretamente na placa para dissolver parte do tecido cicatricial, reduzindo a curvatura.
  2. Dispositivos de Tração e Ondas de Choque:
    • Dispositivos de tração peniana: Podem ajudar a alongar o tecido e reduzir a curvatura.
    • Terapia com ondas de choque de baixa intensidade: Utilizada para aliviar a dor, embora sua eficácia para a curvatura seja limitada.
  3. Cirurgia:
    • Indicada para curvaturas severas que impactam a função sexual e a qualidade de vida.
    • Plicatura: Técnica que encurta o lado oposto à placa para corrigir a curvatura.
    • Enxerto de tecido: Indicado para casos graves, envolvendo cortes na placa e inserção de enxerto para preservar o comprimento do pênis.
    • Prótese peniana: Recomendada para homens com disfunção erétil severa associada.
  4. Terapias Experimentais:
    • Terapias com células-tronco e plasma rico em plaquetas (PRP) estão em estudo, com potencial para reduzir a fibrose, mas ainda sem comprovação científica suficiente.

Conclusão

A doença de Peyronie pode ser desconfortável e impactar a vida sexual e emocional do paciente, mas há tratamentos eficazes que ajudam a reduzir a curvatura e aliviar os sintomas. Consultar um urologista especializado é fundamental para definir o melhor tratamento, considerando a gravidade dos sintomas e o estágio da condição. É possível consultar pelo plano de saúde?

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